Os norte-coreanos que não participaram das homenagens ou não demonstraram tristeza de forma convincente pela morte do ditador Kim Jong-il, no mês passado, podem ser penalizados com trabalho forçado por no mínimo seis meses. De acordo com as informações do jornal sul-coreano “Daily NK”, esta pode ser a resposta para as cenas dramáticas de comoção, desmaios e choros convulsivos na Praça Pyongyang, vistas durante dias pelo mundo. Ainda segundo o periódico, o governo está organizando “sessões de críticas” para quem transgrediu as normas durante as homenagens. Estima-se que mais de 200 mil pessoas trabalhem em campos de força. Além disso, o governo tem reforçado a “grandeza do novo líder, Kim Jong-un”, através da propaganda oficial. Quem criticar ou espalhar rumores contra a nova liderança também pode ser enviado para áreas rurais distantes.
