quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Após denúncias, secretaria cancela concurso

 Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) cancelou o edital nº 001/2012, que regulamentava a contratação de representante territorial de cultura. 
A decisão foi tomada após asdenúncias que apontaram favorecimento de filiados políticos no certame.
No item de análise do currículo, o critério participação em sindicatos, partidos políticos e organizações da sociedade civil valia 10 pontos na contagem, abaixo de atividades em entidades culturais. 
Segundo o comunicado oficial publicado no portal da Secult o cancelamento tem como objetivo avaliar os critérios de seleção do referido edital.
COMUNICADO OFICIAL | Cancelamento do Edital para contratação de Representantes Territoriais da Cultura
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia comunica a todos o CANCELAMENTO do processo de contratação de Representantes Territoriais da Cultura (Edital Nº 001/2012), visando avaliar os critérios de seleção desse edital.

DENÚNCIA - O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), em sessão na Assembleia Legislativa, nesta manhã de quinta-feira (23), criticou essa atitude do governo. “O critério de desempate deve ser escolaridade, como sempre acontece em qualquer concurso. Como é que o secretário da Cultura, Albino Rubim, diz que não conhecia esse critério? Ele não lê o edital antes de assinar? Esse é o governo que fala de moralidade, mas coloca um item desses em um processo seletivo. O que transparece é que é um concurso de cartas marcadas”, afirma o deputado.

 
De acordo com o edital que foi cancelado, o preenchimento das nove vagas em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) é exigido nível superior. O salário e as gratificações somam R$ 1.980, mais o auxílio alimentação. A carga horária é de 40 horas semanais.

Processo seletivo da Secretaria de Cultura do Estado privilegia filiado político

Secult usa filiação partidária como desempate
A Secretaria da Cultura da Bahia (Secult) lançou um edital, que regula o processo seletivo simplificado para contratação de representante territorial de cultura. Porém, o edital traz um critério de desempate que beneficia quem tem atuação em partidos, sindicatos e organizações da sociedade civil. De acordo com esse aditivo, militantes de partido político poderão ter dez pontos acrescidos em sua análise de currículo.
O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), em sessão na Assembleia Legislativa, nesta manhã de quinta-feira (23), criticou essa atitude do governo. “O critério de desempate deve ser escolaridade, como sempre acontece em qualquer concurso. Como é que o secretário da Cultura, Albino Rubim, diz que não conhecia esse critério? Ele não lê o edital antes de assinar? Esse é o governo que fala de moralidade, mas coloca um item desses em um processo seletivo. O que transparece é que é um concurso de cartas marcadas”, afirma o deputado.
As inscrições, que começaram hoje vão até 3 de março. Para o preenchimento das nove vagas em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) é exigido nível superior. O salário e as gratificações somam R$ 1.980, mais o auxílio alimentação. A carga horária é de 40 horas semanais.