O vereador Roque Pereira (PTN), em seu discurso na Câmara Municipal na terça-feira (22), considerou injustas as reclamações contra a Prefeitura do consultor de futebol do Fluminense de Feira de Santana, Paulo Carneiro. Na manha de segunda-feira (21), na sede da Associação Comercial, o dirigente do “Touro do Sertão” propôs ao Governo do Município uma cota mensal para o time de R$ 100 mil, porém recebeu a garantia que receberá apenas R$ 30 mil mensalmente. Segundo Roque, Paulo Carneiro classificou como “migalha” o valor oferecido pela Prefeitura. Indignado com a declaração do dirigente, Roque Pereira argumentou que a Prefeitura doou ao Fluminense um terreno às margens do rio Jacuípe, onde a agremiação esportiva “começou uma sede e nunca terminou”. Declarou também que existem outros times na cidade que necessitam do apoio financeiro do Governo. Todavia, ressalvou que não concorda com a liberação de recursos públicos para clubes de futebol, salientando que esse dinheiro deveria ser destinado, por exemplo, para resolver problemas na saúde e educação. Em aparte, o vereador José Carneiro (PSL) disse que o poder público deve contribuir com Fluminense de Feira, enfatizando que o clube é de utilidade pública, patrimônio da cidade, ao contrário do Feirense e do Bahia de Feira, que, segundo ele, pertencem a empresários.
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